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Campanha de Obama tenta manter vantagem após Romney brilhar em debate Qui Out 04, 2012 5:13 pm
Solkis
Por Patricia Zengerle
WASHINGTON, 4 Out (Reuters) - Os partidários do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, tentavam nesta quinta-feira manter a vantagem dele na corrida presidencial, depois que o desempenho agressivo do rival Mitt Romney no debate de quarta-feira deixou a sua campanha em uma condição mais positiva após semanas de reveses.
Parecendo contido e por vezes descontente, o presidente não aproveitou as oportunidades para atacar o concorrente republicano sobre o histórico empresarial dele na Bain Capital, o vídeo dos "47 por cento" e a recusa dele em divulgar o próprio imposto de renda.
Isso permitiu que Romney ficasse na ofensiva ao longo do primeiro encontro cara a cara dos dois homens na campanha para a eleição de 6 de novembro nos Estados Unidos.
Os democratas tentaram mostrar otimismo sobre a participação de Obama no debate. Eles admitiram que o ex-governador de Massachusetts marcou "pontos de estilo", mas criticaram o conteúdo dele.
"O governador Romney veio fazer uma performance e ele fez uma boa performance e lhe daremos crédito por isso. O problema é que nada disso estava baseado em fatos", disse o assessor de campanha de Obama, David Axelrod, a jornalistas.
A apresentação vigorosa e envolvente de um candidato com frequência criticado por ser enfadonho e distante injetou ânimo à campanha de Romney, que poderá afetar a vantagem pequena, mas constante, de Obama nas pesquisas de opinião.
Analistas afirmam que eles ainda estimam as chances de reeleição do presidente democrata.
"Ninguém vai mudar de lado com base nesse debate", disse o professor de ciência política na Universidade da Califórnia em San Diego, Samuel Popkin.
Axelrod acusou Romney de ter cometido reiterados erros factuais, como a insistência de que Obama cortará 716 bilhões de dólares do Medicare, e de mudar de posição em questões importantes.
"De novo, de novo e de novo, ele contou uma história ao povo americano que é completamente diferente do que ele afirmara antes e sem fundamento em fatos. E isso vai ser cobrado dele", disse Axelrod ao programa "Morning Joe", da MSNBC.
Na Europa, onde líderes e autoridades financeiras trabalharam de forma próxima com o governo Obama nos últimos dois anos e meio para resolver a crise da dívida do euro, houve preocupação com a declaração de Romney de que a Espanha era uma economia precariamente administrada.
"Romney está fazendo analogias que não são baseadas na realidade", disse o chanceler espanhol, José Manuel Garcia-Margallo, depois de uma reunião do seu partido de centro-direita.
O jornal francês Le Monde pareceu surpreso com a performance de Obama, abaixo do rival. "Para onde foi o favorito?", questionou na primeira página.
WASHINGTON, 4 Out (Reuters) - Os partidários do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, tentavam nesta quinta-feira manter a vantagem dele na corrida presidencial, depois que o desempenho agressivo do rival Mitt Romney no debate de quarta-feira deixou a sua campanha em uma condição mais positiva após semanas de reveses.
Parecendo contido e por vezes descontente, o presidente não aproveitou as oportunidades para atacar o concorrente republicano sobre o histórico empresarial dele na Bain Capital, o vídeo dos "47 por cento" e a recusa dele em divulgar o próprio imposto de renda.
Isso permitiu que Romney ficasse na ofensiva ao longo do primeiro encontro cara a cara dos dois homens na campanha para a eleição de 6 de novembro nos Estados Unidos.
Os democratas tentaram mostrar otimismo sobre a participação de Obama no debate. Eles admitiram que o ex-governador de Massachusetts marcou "pontos de estilo", mas criticaram o conteúdo dele.
"O governador Romney veio fazer uma performance e ele fez uma boa performance e lhe daremos crédito por isso. O problema é que nada disso estava baseado em fatos", disse o assessor de campanha de Obama, David Axelrod, a jornalistas.
A apresentação vigorosa e envolvente de um candidato com frequência criticado por ser enfadonho e distante injetou ânimo à campanha de Romney, que poderá afetar a vantagem pequena, mas constante, de Obama nas pesquisas de opinião.
Analistas afirmam que eles ainda estimam as chances de reeleição do presidente democrata.
"Ninguém vai mudar de lado com base nesse debate", disse o professor de ciência política na Universidade da Califórnia em San Diego, Samuel Popkin.
Axelrod acusou Romney de ter cometido reiterados erros factuais, como a insistência de que Obama cortará 716 bilhões de dólares do Medicare, e de mudar de posição em questões importantes.
"De novo, de novo e de novo, ele contou uma história ao povo americano que é completamente diferente do que ele afirmara antes e sem fundamento em fatos. E isso vai ser cobrado dele", disse Axelrod ao programa "Morning Joe", da MSNBC.
Na Europa, onde líderes e autoridades financeiras trabalharam de forma próxima com o governo Obama nos últimos dois anos e meio para resolver a crise da dívida do euro, houve preocupação com a declaração de Romney de que a Espanha era uma economia precariamente administrada.
"Romney está fazendo analogias que não são baseadas na realidade", disse o chanceler espanhol, José Manuel Garcia-Margallo, depois de uma reunião do seu partido de centro-direita.
O jornal francês Le Monde pareceu surpreso com a performance de Obama, abaixo do rival. "Para onde foi o favorito?", questionou na primeira página.
