#1 Rei da Jordânia dissolve o Parlamento antes de eleições Qui Out 04, 2012 5:56 pm
Solkis
AMÃ, 4 Out (Reuters) - O rei Abdullah, da Jordânia, dissolveu na quinta-feira o protocolar Parlamento nacional, abrindo caminho para a convocação de eleições para no começo do ano que vem.
O anúncio foi feito na véspera de um comício organizado pela Irmandade Muçulmana, principal grupo de oposição, que tem pressionado o rei a acelerar reformas políticas.
O decreto de dissolução publicado pela imprensa estatal não cita a data da eleição que definirá a nova Câmara dos Deputados, com 120 membros. O rei tem dito repetidamente que deseja realizar eleições ainda neste ano, ou no começo do próximo.
Em julho, o governo conservador liderado pelo primeiro-ministro Fayez al Tarawneh aprovou uma lei eleitoral que irritou a oposição islâmica, levando-a a anunciar um boicote eleitoral a não ser que suas exigências de maior representatividade sejam atendidas.
A lei eleitoral preservou um sistema que marginaliza a representação de jordanianos de origem palestina, base de apoio dos políticos islâmicos. O eventual boicote da Frente da Ação Islâmica, braço político da irmandade, pode abalar a legitimidade do futuro Parlamento. (Reportagem de Suleiman Al-Khalidi)
O anúncio foi feito na véspera de um comício organizado pela Irmandade Muçulmana, principal grupo de oposição, que tem pressionado o rei a acelerar reformas políticas.
O decreto de dissolução publicado pela imprensa estatal não cita a data da eleição que definirá a nova Câmara dos Deputados, com 120 membros. O rei tem dito repetidamente que deseja realizar eleições ainda neste ano, ou no começo do próximo.
Em julho, o governo conservador liderado pelo primeiro-ministro Fayez al Tarawneh aprovou uma lei eleitoral que irritou a oposição islâmica, levando-a a anunciar um boicote eleitoral a não ser que suas exigências de maior representatividade sejam atendidas.
A lei eleitoral preservou um sistema que marginaliza a representação de jordanianos de origem palestina, base de apoio dos políticos islâmicos. O eventual boicote da Frente da Ação Islâmica, braço político da irmandade, pode abalar a legitimidade do futuro Parlamento. (Reportagem de Suleiman Al-Khalidi)