#1 Em pregão instável, Ibovespa encerra negócios em queda Qui Out 04, 2012 5:53 pm
Solkis
Por Danielle Assalve
SÃO PAULO, 4 Out (Reuters) - A Bovespa encerrou os negócios desta quinta-feira em queda, numa sessão instável, pressionada pela desvalorização de ações dos setores de construção e de energia.
O Ibovespa caiu 0,29 por cento, a 58.458 pontos. Nesta sessão, o índice oscilou entre queda de 0,89 por cento na mínima intradiária e alta de 0,64 por cento na máxima.
O volume financeiro negociado na bolsa paulista ficou abaixo da média diária de 2012 pelo quarto dia seguido --o giro foi de 6,4 bilhões de reais, ante média diária de 7,3 bilhões de reais.
"O mercado está sem comprador final, os clientes estão retraídos e com medo de comprar ações", disse o gerente de renda variável da corretora H.Commcor, Ariovaldo Santos, em São Paulo.
O comportamento da Bovespa destoou das bolsas norte-americanas, que subiram sustentadas pelas declarações do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, que reiterou o compromisso de preservar o euro.
Em Wall Street, o índice Dow Jones subiu 0,6 por cento e o S&P 500 teve alta de 0,7 por cento, aproximando-se de atingir nova máxima em cinco anos --isso caso o relatório de emprego (payroll), que será divulgado na sexta-feira, mostre sinais encorajadores para o mercado de trabalho.
"Enquanto aguardamos por confirmação adicional de melhora da atividade, achamos que a janela para um rali de ativos de risco continua aberta", afirmaram analistas do Bank of America Merrill Lynch em relatório nesta quinta-feira.
Por aqui, construtoras pesaram no Ibovespa, com investidores receosos com as perspectivas para os resultados do setor no terceiro trimestre. Destaque para Gafisa e PDG Realty, que caíram 7,56 e 3,88 por cento, respectivamente.
Ações de companhias elétricas também pressionaram o índice, com o mercado preocupado com os efeitos da intervenção do governo no setor e após blecaute no Distrito Federal nesta tarde e em áreas no Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Sistema Acre-Rondônia na véspera.
A transmissora Cteep caiu 3,62 por cento, a 33,85 reais, seguida pela ação preferencial da AES Eletropaulo, com queda de 3,5 por cento, a 18,45 reais.
Dentre as blue chips, a preferencial da Vale subiu 0,95 por cento, a 35,02 reais, e a da Petrobras avançou 0,27 por cento, a 22,40 reais. OGX teve queda de 1,71 por cento, a 5,76 reais.
"Por mais que a bolsa brasileira tenha performado um pouco pior que os mercados nos EUA, o tom global para ativos de risco continua favorável", disse Daniel Cunha, da equipe de análise da XP Investimentos no Rio de Janeiro.
"Ainda estamos num capítulo de maior ativismo das autoridades globais para estimular as economias e isso cria um ambiente favorável para ativos de risco", acrescentou.
SÃO PAULO, 4 Out (Reuters) - A Bovespa encerrou os negócios desta quinta-feira em queda, numa sessão instável, pressionada pela desvalorização de ações dos setores de construção e de energia.
O Ibovespa caiu 0,29 por cento, a 58.458 pontos. Nesta sessão, o índice oscilou entre queda de 0,89 por cento na mínima intradiária e alta de 0,64 por cento na máxima.
O volume financeiro negociado na bolsa paulista ficou abaixo da média diária de 2012 pelo quarto dia seguido --o giro foi de 6,4 bilhões de reais, ante média diária de 7,3 bilhões de reais.
"O mercado está sem comprador final, os clientes estão retraídos e com medo de comprar ações", disse o gerente de renda variável da corretora H.Commcor, Ariovaldo Santos, em São Paulo.
O comportamento da Bovespa destoou das bolsas norte-americanas, que subiram sustentadas pelas declarações do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, que reiterou o compromisso de preservar o euro.
Em Wall Street, o índice Dow Jones subiu 0,6 por cento e o S&P 500 teve alta de 0,7 por cento, aproximando-se de atingir nova máxima em cinco anos --isso caso o relatório de emprego (payroll), que será divulgado na sexta-feira, mostre sinais encorajadores para o mercado de trabalho.
"Enquanto aguardamos por confirmação adicional de melhora da atividade, achamos que a janela para um rali de ativos de risco continua aberta", afirmaram analistas do Bank of America Merrill Lynch em relatório nesta quinta-feira.
Por aqui, construtoras pesaram no Ibovespa, com investidores receosos com as perspectivas para os resultados do setor no terceiro trimestre. Destaque para Gafisa e PDG Realty, que caíram 7,56 e 3,88 por cento, respectivamente.
Ações de companhias elétricas também pressionaram o índice, com o mercado preocupado com os efeitos da intervenção do governo no setor e após blecaute no Distrito Federal nesta tarde e em áreas no Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Sistema Acre-Rondônia na véspera.
A transmissora Cteep caiu 3,62 por cento, a 33,85 reais, seguida pela ação preferencial da AES Eletropaulo, com queda de 3,5 por cento, a 18,45 reais.
Dentre as blue chips, a preferencial da Vale subiu 0,95 por cento, a 35,02 reais, e a da Petrobras avançou 0,27 por cento, a 22,40 reais. OGX teve queda de 1,71 por cento, a 5,76 reais.
"Por mais que a bolsa brasileira tenha performado um pouco pior que os mercados nos EUA, o tom global para ativos de risco continua favorável", disse Daniel Cunha, da equipe de análise da XP Investimentos no Rio de Janeiro.
"Ainda estamos num capítulo de maior ativismo das autoridades globais para estimular as economias e isso cria um ambiente favorável para ativos de risco", acrescentou.